Há muito que não tenho vontade de sorrir quando oiço falar em políticos, IRS, crise e afins, mas hoje logo pela manhã o meu sorriso foi de tal maneira grande que ficaria bem num anuncio de uma pasta dentífrica.
Qual o motivo?
Fui ver o estado da"minha" conta bancária e vi-a mais recheadinha.
Desta vez, não posso falar mal dos senhores governantes, uma vez que já me pagaram o IRS?
Veio provar que mais uma vez não podemos acreditarem tudo o que nos dizem. A semana passada dizia-me uma colega "o meu marido leu que o IRS só vai ser pago nos finais de Agosto".
Ontem, outra colega dizia-me "estou tramada, parece que só vão pagar o IRS em Agosto e eu estou a fazer conta com ele para pagar algumas despesas".
Confesso que estas notícias não me agradavam nem um pouco. Não que precisasse dele para fazer face às despesas (felizmente), mas estando deste lado era um descanso.
Pois, precisamente 1 mês e 1 dia (aqui a menina entregou a declaração dia 28 de Março )foi-me feito o reembolso dele!
Há uns dias fui à caixa do correio e vejo um envelope que dizia " para a senhora do 5º andar e pensei "mau, será algum vizinho a fazer alguma reclamação?"
Não, que eles tenham motivo, pelo menos não tenho essa ideia, mas fiquei a pensar até abrir a carta.
Confesso que estava um pouquito nervosa antes de a abrir, mas afinal não havia motivo aliás até cheguei a achar piada.
Alguém se tinha dado ao trabalho de escrever uma longa carta para me convidar a ir conhecer uma igreja.
Será que os membros daquela igreja faziam os convites através de enormes cartas escritas à mão?
Será que quem a escreveu me conhece?
Acabei por esquecer o assunto até ontem, quando cheguei ao carro e tenho "escarrapachado" no vidro do carro um jornal de uma determinada igreja.
Olhei em volta e não vi mais nenhum carro com o mesmo "presente".
Fiquei a pensar "alguém quem me quer converter?"
Hoje depois de ir à caixa de correio e encontrar um panfleto e um jornal de duas igrejas diferentes tive a certeza que eu devo de estar com um aspecto deprimente.
Cheguei a casa e fiquei frente ao espelho para ver se encontrava algum sinal que levasse várias pessoas a acharem que eu necessito de ajuda espiritual, mas não vi nada de anormal.
Se calhar sou eu que já não estou normal...
Não sei se acontece o mesmo a outras pessoas, mas noto que cada vez mais me vou habituando e deixo de dar importância aos sons (barulhos) que vou ouvindo quando estou no meu apartamento.
Se por um lado é óptimo, por outro pode-se tornar grave.
Ontem, por volta das 5 horas não conseguia dormir e depois de muitas voltas na cama decidi levantar-me e beber um copo de leite.
Entre mexidas no microondas e frigorífico oiço um som que me pareceu familiar. Achei que os funcionários da câmara andavam com a sua "maquineta" a cortar as ervas à volta do prédio.
Espreitei da janela e como não vi ninguém pensei estarem nas traseiras do prédio. Voltei para a cama a pensar que o meu gatito durante uns tempos não tinha erva para comer.
Esqueci completamente o corte da erva e só voltei a pensar nisso quando a vizinha me diz:
-Então andaram a roubar os contadores do gás?
-Andaram? Onde?
- No prédio da frente e no das traseiras. Retiraram-nos com a ajuda de uma rebarbadora.
De repente fez-se luz.
-A que horas foi isso?
-Cerca das 5 horas...
-Eu ouvi e pensei que andavam a cortar as ervas.
Ela também tinha ouvido e achado o mesmo que eu.
Claro que agora vendo bem as coisas...cortar a erva aquela hora era um pouco cedo.
Tal como eu e a vizinha, acredito que mais pessoas ouviram, mas infelizmente ninguém se deve ter lembrado que poderia ser um assalto.
Se assim fosse, o assaltante ou os assaltantes seriam apanhados.
Apesar dos custos e do incómodo dos moradores necessitarem de gás e não ter, o pior foi o que poderia ter acontecido. Com os tubos cortados e o gás a sair não quero nem pensar se alguém passasse e acendesse por exemplo um cigarro.
Tinha tudo para ser um dia perfeito...estar de folga, ter mudado a cor de cabelo (novamente) e ir à aula de ginastica, mas infelizmente e depois de saber que não podia confiar "naquela" pessoa...deixou-me de rastos.
Só veio provar que continuo a mesma "totó de sempre, aquela que confia sempre em quem não deve e que continua com o mesmo problema de sempre...ficar calada por me terem pedido segredo.
Oh vida!
Como poderia uma romântica como eu não ficar de lágrima no olho quando li este texto?
"Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.Uma armadilha. Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
A primeira vez que o li foi no Facebook,depois acabei por ir pesquisar sobre o autor ( Dr. Drauzio Varela ) e vim aqui parar http://universoumano.blogspot.pt/2012/03/para-que-serve-uma-relacao-dr-drauzio.html
Depois de o ler fiquei a pensar numa frase que o maridão me costuma dizer " Tu és a minha bengala".
Acho que posso dizer que o maridão consegue resumir na perfeição este magnifico texto.
Em relação ao que aqui disse http://momentosdisparatados.blogs.sapo.pt/33464.html?view=534968#t534968 irei contaro resto das peripecias desse dia.
Creio que ainda não tinha dito, mas aqui a menina há uns meses decidiu, com muita insistência de uma amiga e colega de trabalho inscrever-se nas aulas de ginastica. Confesso que ela não teve tarefa fácil, já que eu sou muito preguiçosa para fazer exercício físico, alem da vergonha já que o meu sentido rítmico não é lá muito jeitoso.
Apesar de adorar a primeira aula, eu a preguiça insistia em arranjar todas as desculpas para não ir. Umas vezes era a gripe, outras porque tinha de fazer o jantar, outras porque estava frio, outras...tudo servia para ficar com o rabo no sofá. Depois de muita insistência da amiga e do maridão lá comecei a ir com mais frequência e claro cada vez a adorar mais.
Ainda não disse, mas esta actividade é feita na Instituição onde trabalho e as alunas são todas funcionarias.
Ora estando a festa da pascoa a aproximar-se alguém se lembrou de dar a ideia de apresentar-mos um espectáculo para os velhotes e as famílias.
Claro que aqui a "Je" pensou logo em baldar-se ao espectacuo, mas depois pensei " vais e vais mesmo!"
Ora no dia em que fiz o post anterior foi dia de espectáculo.
Quando cheguei à Instituição e vi uma multidão de gente, deu-me vontade de fugir. Apesar dos nervos correu tudo maravilhosamente bem. Cheguei mesmo a sentir-me uma estrela.
A meu pedido uma colega gravou todo o espectáculo e eu estava ansiosa para chegar a casa e espreitar. As ocorrências que contei no post anterior obrigaram-me a adiar ver o vídeo, mas mal coloquei os pés dentro de casa peguei no PC e na maquina e toca a passar o vídeo. Como a coisa estava a demorar muito já que o vídeo era grande e ainda tinha umas quantas fotos decidi cancelar a operação e ir eliminando as fotos. Sabia que o risco da coisa correr mal era grande, visto eu não ser grande entendida em mexer na maquina fotográfica. Já tinha eliminado umas 10 fotos quando chego à ultima e em vez de colocara seta em eliminar foto, coloco a seta em eliminar vídeo e faço OK. Quando dei pela besteira que tinha feito deu-me vontade de me bater a mim mesma.
Como é que eu ia dar esta "brilhante" noticía às colegas?
Felizmente passado uns dias demos mais um espectaculo, noutra Instituição.
Desta vez correu duplamente bem, tanto o evento como a filmagem foram um sucesso!
Esta situação deixou-me de tal maneira revoltada que só fiz "disparates".
Ao final da tarde e depois de vir do MEU espectáculo de dança, sim sim, leram bem, coisa que dará matéria para novo post, chego ao meu prédio e deparo-me com esta lixeira.
Algum dos meus vizinhos decidiu despejar o conteúdo da caixa do correio no chão. Poderá ser coincidência, mas em 5 anos que moro neste prédio, nunca vi tal atitude e há menos de 1 mês entrou um inquilino que está a deixar os moradores com os cabelos em pé...logo a primeira ideia que me veio à cabeça foi a tal "fulana".
Como vinha com a máquina fotográfica achei que devia fotografar a situação. Vai daí entro no prédio e deixo nas escadas a minha mala, um saco com a roupa do espectáculo e como tinha as mão ocupadas com as chaves do carro e de casa coloquei-as em cima da roupa. De mãos livres, saio porta fora e toca a fotografar.
O problema foi depois, quando quis entrar no prédio e não tinha chaves. Nem chaves de casa, nem chaves do carro para ir ao local de trabalho do maridão, nem telemóvel para telefonar à filhota.
Para uma pessimista como eu o primeiro pensamento que me ocorreu foi "estás feita...vais passar umas horitas à espera de entrar". Claro que imaginei que nenhum vizinho estivesse em casa. Felizmente aparece-me um anjo "puto" que me abriu a porta.
Infelizmente, os disparates não se ficaram por aqui, mas isso ficará para um novo post.