Quarta-feira, 21.08.13

Já há umas semanas que andava a tentar escrever a continuação das férias na Tunísia, mas aparecia sempre outro tema para escrever. Quer dizer, tema foi quase sempre o mesmo "médicos e afins". Acredito que estejam fartos, fartinhos de me ler e certamente se não começar a escrever sobre outras coisas corro o risco de perder os fiéis leitores.

Os primeiros dois dias na Tunísia foram passados entre a praia e a piscina. Ao terceiro dia decidimos que iriamos ao mercado na Nabeul. Já tínhamos decidido fazer esta visita ainda em Portugal, mas quando o nosso guia, na reunião que fez connosco para dar a conhecer os locais a visitar, as excursões que podíamos fazer e o que devíamos evitar, nos mostrou as fotos do tal mercado tivemos mesmo a certeza que iriamos. Não somos muito de ir em grupo para conhecer os locais, gostamos de o fazer sozinhos, ao nosso ritmo e da forma como queremos. Embora saibamos que há locais maravilhosos que só os guias conhecem.

Havia varias formas de chegar a Nabeul, mas decidimos pelo táxi. Combinamos o preço (17 euros) e a forma como o faríamos. Daríamos uma parte no início da viagem e quando nos fosse buscar pagaríamos o restante. Confesso que com o meu pessimismo achei que não iria aparecer.

O mercado é enorme. Com muita cor, cheiros e algumas ruazinhas típicas. Daquelas com arcos, que costumamos ver nos filmes. Inicialmente achei que iria ser saturante "aturar" os vendedores, mas embora por vezes insistissem não era como na zona onde ficava situado o hotel. Queria comprar algumas lembranças, coisa nada fácil de decidir. Milhares de malas, toneladas de especiarias, quilos de bijuterias e carradas de roupas faziam as minhas delícias. Não que eu seja fã das especiarias e ainda menos fiquei, pois ainda me custa pensar nas sardinhas com aquele sabor, mas as cores...linderrímas! A história das sardinhas contarei noutra altura.

Numa determinada altura um dos vendedores chega ao pé de mim e abre o casaco (não, não estava em trajos menores) e vejo um camaleão. Na altura achei que seria um boneco, mas quando o vejo a revirar aqueles olhos enormes ponho-me aos saltos. Figurinha triste a minha, mas o medo daquelas bichezas deixa-me fora de mim. Confesso que fiquei um pouco desiludida por não ver nenhum encantador de serpente. Claro que não me iria aproximar, mas pairava no meu imaginário que encontraria algum.

Depois de ver tantas malas decidi-me por um modelo que apenas só vi numa das lojas. Voltamos a trás para a ir buscar. Seria a prenda da filhota, que tem "tara" por malas. O preço era bem em conta e o maridão optou por trazer uma carteira e um cinto para ele. Na hora de pagar pedem-nos o dobro. Fizemos logo cara feia e o moço acabou por verificar que tinha colocado o dobro do preço na mala. Enganos todos temos, certo?

11.45H, estava na hora de voltar ao ponto de encontro com o Ali Babá (era este o nome como o nosso taxista se deu a conhecer). O Ponto de encontro era na rotunda das laranjas e mais podia ser a rotunda da doideira. Para se conduzir ali é preciso ter sangue frio e ser-se bastante desenrascado. A quantidade de carros é tanta que ninguém respeita ninguém. Nos minutos que ali estivemos passou-me pela cabeça que as regras de trânsito sejam bem diferentes das nossas. Apitadelas, raletes, braços no ar e muita confusão fizeram parte daqueles minutos. No meu daquela confusão vejo um carro a abrir a porta e a dizer "Ali Babá, Ali Babá". Ali estava ele!

Chegamos são e salvos ao hotel.

 

 

 

 

 

 

 



publicado por momentosdisparatados às 10:46 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

Segunda-feira, 29.07.13

Devido ao "problema “da filhota, que ainda se encontra a aguardar mais resultados e que me faz andar sem grande cabeça para fazer o que gosto, apercebi-me agora que ainda não tinha feito nenhum post dedicado às minhas férias na Tunísia.

 

No dia que embarcamos e como vem sendo habito, saímos de Portugal com chuva. O que me dificulta a vida. Sim, porque a escolha da roupa para esse dia deixa-me sempre indecisa. Se levo roupa mais quente corro o risco de chegar ao destino e estar um calor infernal, se vou com roupa fresca sofro de frio até embarcar...enfim vida de mulher.

 

Se fosse homem, certamente isto não seria nenhum problema.

 

O embarque correu bem, assim como a viagem, que durou pouco mais de 2 horas (partida de Lisboa).

 

À chegada tínhamos à espera o guia da operadora "Viajar". O míni autocarro levou-nos ao hotel Averroes http://www.iberostar.com/pt/hoteis/hammamet/iberostar-averroes  situado em Hammamet Yasmine. Aqui tenho de referir que foi engraçado colocarem a bagagem nos bancos traseiros, fazendo com que fossem abertos uns banquitos no corredor do autocarro para que as pessoas fossem sentadas. Havia a opção de colocarem as malas no tejadilho, mas isso dava bem mais trabalho.

 

Chegamos ao hotel cerca das 22 horas e tínhamos à nossa espera bastante comida. Coisa que não estava à espera, pois tinha lido vários comentários a informar que normalmente deixavam no quarto umas sandes e umas saladas.

 

Depois da barriga cheia fomos conhecer o quarto. Foi uma boa surpresa, pois deram-no s uma enorme suite. Tanto eu como o maridão não somos nada esquisitos no que se refere a os aposentos, mas achamos graça terem-nos dado uma sem termos pedido. E digo engraçado porque quando andamos a pesquisar sobre o hotel tínhamos lido um comentário de uma pessoa que dizia "raios e coriscos do hotel. Estava furioso porque não lhe tinham dado uma suite.

 

Depois do dia cansativo que tínhamos tido dormimos que nem pedras.

 

Depois do pequeno-almoço maravilhoso foi altura de conhecer a praia e o hotel.

 

Em relação à praia foi uma desilusão. A água estava suja, assim como a areia. Eram sacos de plástico, algas e dejectos dos camelos que caminhavam na parai à procura de turistas. Além disso a agua ainda era fria, não que eu quisesse tomar banho naquela água, mas ainda assim gostaria que a temperatura fosse como na Republica Dominicana.

 

Felizmente e por incrível que pareça a água do mar nos restantes dias esteve limpa, mas infelizmente continuou fria. Claro que eu não sou a melhor pessoa para falar na temperatura da água, já que sou uma friorenta sem emenda.

 

A desilusão não se manteve apenas com o mar. Infelizmente a comida foi a minha grande dor de cabeça. Confesso que no que se refere à comida posso dizer que sou o pesadelo dos cozinheiros, já que não há muita coisa de que goste, mas bastava ter uma carnita ou um peixito grelhado sem especiarias e eu seria uma mulher feliz. Para terem uma ideia do meu suplício, numa determinada altura digo ao maridão " faltam apenas 7 refeições devo aguentar". Sei que para quem é "boa boca" não me deve compreender, mas até o maridão dizia que já estava farto de frango e das especiarias. Houve uma altura em que falamos ir a algum restaurante, mas depois de irmos fazer um passeio de barco (estou cada vez mais corajosa) e darem-nos sardinhas assadas com especiarias, achei que não valia a pena.

 

Já sabia que a cozinha tunisina era bem diferente da nossa, mas esperava ter comida internacional que que o hotel era de uma cadeia de hotéis conhecida e internacional. O ano anterior tinha estado num da mesma cadeia e a comida tinha sido deliciosa.

 

Não posso dizer que a culpa seja apenas da hotel...quem me manda ser tão esquisita?

 

Já que nas refeições principais, quase não comia vigava-me no pequeno-almoço e lanche.

 

O famoso mini autocarro

 

Pequeno almoço delicioso

 

 

Entrada do hotel

 

Paisagem vista numa dasvarias esplanadas

 

Espetaculo de faquires no passeio de barco

 

 



publicado por momentosdisparatados às 00:11 | link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito


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