Sábado, 31.08.13

Dia 8 o maridão faz mais um aniversário e dia 9 faz 15 anos que estamos a viver juntos. Terá de ser duplamente comemorado.

 

 O ano passado fomos passar um fim-de-semana a Sintra, aproveitando um voucher que tinha sido oferecido.

 

Normalmente é o maridão que costuma passar mais tempo nas pesquisas, mas desta vez aqui a menina tem-se esforçado para lhe “passar a perna". Quero fazer-lhe uma surpresa e marcar tudo sem ele saber.

 

Aceito ideias.



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Quarta-feira, 21.08.13

Já há umas semanas que andava a tentar escrever a continuação das férias na Tunísia, mas aparecia sempre outro tema para escrever. Quer dizer, tema foi quase sempre o mesmo "médicos e afins". Acredito que estejam fartos, fartinhos de me ler e certamente se não começar a escrever sobre outras coisas corro o risco de perder os fiéis leitores.

Os primeiros dois dias na Tunísia foram passados entre a praia e a piscina. Ao terceiro dia decidimos que iriamos ao mercado na Nabeul. Já tínhamos decidido fazer esta visita ainda em Portugal, mas quando o nosso guia, na reunião que fez connosco para dar a conhecer os locais a visitar, as excursões que podíamos fazer e o que devíamos evitar, nos mostrou as fotos do tal mercado tivemos mesmo a certeza que iriamos. Não somos muito de ir em grupo para conhecer os locais, gostamos de o fazer sozinhos, ao nosso ritmo e da forma como queremos. Embora saibamos que há locais maravilhosos que só os guias conhecem.

Havia varias formas de chegar a Nabeul, mas decidimos pelo táxi. Combinamos o preço (17 euros) e a forma como o faríamos. Daríamos uma parte no início da viagem e quando nos fosse buscar pagaríamos o restante. Confesso que com o meu pessimismo achei que não iria aparecer.

O mercado é enorme. Com muita cor, cheiros e algumas ruazinhas típicas. Daquelas com arcos, que costumamos ver nos filmes. Inicialmente achei que iria ser saturante "aturar" os vendedores, mas embora por vezes insistissem não era como na zona onde ficava situado o hotel. Queria comprar algumas lembranças, coisa nada fácil de decidir. Milhares de malas, toneladas de especiarias, quilos de bijuterias e carradas de roupas faziam as minhas delícias. Não que eu seja fã das especiarias e ainda menos fiquei, pois ainda me custa pensar nas sardinhas com aquele sabor, mas as cores...linderrímas! A história das sardinhas contarei noutra altura.

Numa determinada altura um dos vendedores chega ao pé de mim e abre o casaco (não, não estava em trajos menores) e vejo um camaleão. Na altura achei que seria um boneco, mas quando o vejo a revirar aqueles olhos enormes ponho-me aos saltos. Figurinha triste a minha, mas o medo daquelas bichezas deixa-me fora de mim. Confesso que fiquei um pouco desiludida por não ver nenhum encantador de serpente. Claro que não me iria aproximar, mas pairava no meu imaginário que encontraria algum.

Depois de ver tantas malas decidi-me por um modelo que apenas só vi numa das lojas. Voltamos a trás para a ir buscar. Seria a prenda da filhota, que tem "tara" por malas. O preço era bem em conta e o maridão optou por trazer uma carteira e um cinto para ele. Na hora de pagar pedem-nos o dobro. Fizemos logo cara feia e o moço acabou por verificar que tinha colocado o dobro do preço na mala. Enganos todos temos, certo?

11.45H, estava na hora de voltar ao ponto de encontro com o Ali Babá (era este o nome como o nosso taxista se deu a conhecer). O Ponto de encontro era na rotunda das laranjas e mais podia ser a rotunda da doideira. Para se conduzir ali é preciso ter sangue frio e ser-se bastante desenrascado. A quantidade de carros é tanta que ninguém respeita ninguém. Nos minutos que ali estivemos passou-me pela cabeça que as regras de trânsito sejam bem diferentes das nossas. Apitadelas, raletes, braços no ar e muita confusão fizeram parte daqueles minutos. No meu daquela confusão vejo um carro a abrir a porta e a dizer "Ali Babá, Ali Babá". Ali estava ele!

Chegamos são e salvos ao hotel.

 

 

 

 

 

 

 



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Segunda-feira, 29.07.13

Devido ao "problema “da filhota, que ainda se encontra a aguardar mais resultados e que me faz andar sem grande cabeça para fazer o que gosto, apercebi-me agora que ainda não tinha feito nenhum post dedicado às minhas férias na Tunísia.

 

No dia que embarcamos e como vem sendo habito, saímos de Portugal com chuva. O que me dificulta a vida. Sim, porque a escolha da roupa para esse dia deixa-me sempre indecisa. Se levo roupa mais quente corro o risco de chegar ao destino e estar um calor infernal, se vou com roupa fresca sofro de frio até embarcar...enfim vida de mulher.

 

Se fosse homem, certamente isto não seria nenhum problema.

 

O embarque correu bem, assim como a viagem, que durou pouco mais de 2 horas (partida de Lisboa).

 

À chegada tínhamos à espera o guia da operadora "Viajar". O míni autocarro levou-nos ao hotel Averroes http://www.iberostar.com/pt/hoteis/hammamet/iberostar-averroes  situado em Hammamet Yasmine. Aqui tenho de referir que foi engraçado colocarem a bagagem nos bancos traseiros, fazendo com que fossem abertos uns banquitos no corredor do autocarro para que as pessoas fossem sentadas. Havia a opção de colocarem as malas no tejadilho, mas isso dava bem mais trabalho.

 

Chegamos ao hotel cerca das 22 horas e tínhamos à nossa espera bastante comida. Coisa que não estava à espera, pois tinha lido vários comentários a informar que normalmente deixavam no quarto umas sandes e umas saladas.

 

Depois da barriga cheia fomos conhecer o quarto. Foi uma boa surpresa, pois deram-no s uma enorme suite. Tanto eu como o maridão não somos nada esquisitos no que se refere a os aposentos, mas achamos graça terem-nos dado uma sem termos pedido. E digo engraçado porque quando andamos a pesquisar sobre o hotel tínhamos lido um comentário de uma pessoa que dizia "raios e coriscos do hotel. Estava furioso porque não lhe tinham dado uma suite.

 

Depois do dia cansativo que tínhamos tido dormimos que nem pedras.

 

Depois do pequeno-almoço maravilhoso foi altura de conhecer a praia e o hotel.

 

Em relação à praia foi uma desilusão. A água estava suja, assim como a areia. Eram sacos de plástico, algas e dejectos dos camelos que caminhavam na parai à procura de turistas. Além disso a agua ainda era fria, não que eu quisesse tomar banho naquela água, mas ainda assim gostaria que a temperatura fosse como na Republica Dominicana.

 

Felizmente e por incrível que pareça a água do mar nos restantes dias esteve limpa, mas infelizmente continuou fria. Claro que eu não sou a melhor pessoa para falar na temperatura da água, já que sou uma friorenta sem emenda.

 

A desilusão não se manteve apenas com o mar. Infelizmente a comida foi a minha grande dor de cabeça. Confesso que no que se refere à comida posso dizer que sou o pesadelo dos cozinheiros, já que não há muita coisa de que goste, mas bastava ter uma carnita ou um peixito grelhado sem especiarias e eu seria uma mulher feliz. Para terem uma ideia do meu suplício, numa determinada altura digo ao maridão " faltam apenas 7 refeições devo aguentar". Sei que para quem é "boa boca" não me deve compreender, mas até o maridão dizia que já estava farto de frango e das especiarias. Houve uma altura em que falamos ir a algum restaurante, mas depois de irmos fazer um passeio de barco (estou cada vez mais corajosa) e darem-nos sardinhas assadas com especiarias, achei que não valia a pena.

 

Já sabia que a cozinha tunisina era bem diferente da nossa, mas esperava ter comida internacional que que o hotel era de uma cadeia de hotéis conhecida e internacional. O ano anterior tinha estado num da mesma cadeia e a comida tinha sido deliciosa.

 

Não posso dizer que a culpa seja apenas da hotel...quem me manda ser tão esquisita?

 

Já que nas refeições principais, quase não comia vigava-me no pequeno-almoço e lanche.

 

O famoso mini autocarro

 

Pequeno almoço delicioso

 

 

Entrada do hotel

 

Paisagem vista numa dasvarias esplanadas

 

Espetaculo de faquires no passeio de barco

 

 



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Segunda-feira, 01.07.13

Cheguei há 1 semana de férias e embora tenha passado por aqui algumas vezes a preguiça não me deixou escrever.

 

A semana que passei fora de Portugal correu bem, embora tenha ficado aquém das minhas expectativas, mas ainda assim não foi mau. Sei que o facto de ter ido com o pensamento no "problema" de saúde da minha filha também dificultou eu poder apreciar a viagem.

 

Sobre o problema dela continuamos como de início. Analise, exames e agora vai fazer uma Cintigrafia da Tiróide. A médica acha que será apenas tiróide, mas ainda assim quer ter a certeza que não será nada mais.

 

Como devem calcular sendo eu uma pessoa ansiosa, o meu coração está apertadinho.

 

Hoje volto ao trabalho e sei que isso vai fazer-me esquecer esta ansiedade. Por um lado gostaria de ficar mais uma semanita de papo para o ar, mas por outro quero que estas semanas passem rapidamente e só a trabalhar é que consigo desligar-me deste "problema"


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publicado por momentosdisparatados às 09:26 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Segunda-feira, 17.06.13

Estou de partida, mas não podia deixar de passar por aqui e desejar-vos uma óptima semana.

 

Vou estar ausente durante uma semana na Tunísia.

 

Confesso que o meu entusiasmo não é muito e a minha preocupação com a filhota mantem-se.

 

O resultado das últimas analises demoraram a chegar. Durante 3 dias passei na analista para saber se tinham chegado. Agora sei que o atraso deveu-se à repetição de uma das análises.

 

Depois de ter aberto o envelope e não hesitei nem um bocadinho quando vi o resultado. O valor da análise à tiróide está elevadíssimo. Dirigi-me para o centro de saúde e apesar da médica já não ter vagas acabou por as ver.

 

Apesar de estar a fazer um esforço enorme, as lagrimas saltaram. Este stress e ansiedade vêm -se acomodando há alguns meses.

 

Contei à médica que tinha uma viagem marcada, mas se me dissesse que o problema dela era grave desistia da viagem. Tentou tranquilizar-me e disse-me que não ia resolver nada estando assim, que não era nada de grave e que dia 24 teria nova consulta para ver o que se seguia.

 

Vou com a consciência pesada e com a sensação de que estou a falhar como mãe. Aquele sentimento de que não tenho o direito de me divertir enquanto não souber o que se passa não me deixa...

 

As pesquisas na Internet também não têm ajudado e têm-me deixado assustada.

 

Aparentemente está óptima e a única queixa embora esporádica é em relação à dor no pescoço.

 

Tenho de pensar "o que tiver de ser será".

 



publicado por momentosdisparatados às 08:14 | link do post | comentar | ver comentários (24) | favorito

Domingo, 14.10.12

Aqui a menina acabou de fazer a mala com roupa para uma semaninha.

Como sempre, tive a mesma dificuldade em saber o que ia levar e claro como sempre foi quase toda a roupa metida na mala.

Ah, o sitio para onde vou?

Para Aveiro.

Se vou de ferias?

Não, não vou. Vou apenas em trabalho, acompanhada com com 12 idosos.

Se vai ser fácil?

A ver vamos...daqui a uma semana, conto.

 



publicado por momentosdisparatados às 21:51 | link do post | comentar | ver comentários (21) | favorito

Segunda-feira, 02.07.12

 

Depois da viagem, que contei no post anterior achei que no
dia seguinte estaríamos a dormir até tarde.

 

Qual quê?

 

Acordamos à mesma hora, o que quer dizer que às 8 horas já estávamos
a tomar o pequeno almoço.

 

Depois de um mergulho no mar...perdão... da minha parte não
se pode considerar um mergulho é mais uma molhadela(a menina andou de lancha,
mas continua com medo do mar, ainda que não tenha ondas), fomos fazer uma
caminhada.

 

Já tinha dito ao maridão que tínhamos de ir ver as barracas
com o artesanato, mas se há coisa que ele não gosta de fazer é andar a pé, mas
também se há coisa que eu sei fazer é "dar-lhe a volta".

 

Não ficavam perto, mas caminhar à beira mar e mandar umas
mergulhos molhadelas até chegar lá tornava a coisa muito mais fácil.

 

 

O que não foi fácil foi arranjar paciência para "aturar
“os vendedores. Especialmente para pessoas como nós que gostamos de gostamos de
entrar numa loja barraca e estar a ver as coisas à vontade sem ser pressionada.

 

Ali...é impossível.

 

De inicio chega a ter graça, mas passar em frente a uma
barraca e o vendedor agarra na nossa mão elevarem-nos para dentro do
"estaminé" não é agradável.

 

Não posso dizer que tenham sido mal-educados, mas é uma
tortura constante. Ainda mais quando praticamente todas as barracas têm o mesmo
artigo.

 

De qualquer forma não deixou de ser engraçado, especialmente
quando conhecemos o vendedor João.

 

 O dialogo entre nós e
ele foi feito em "portunhol"  o
que quer dizer português misturado com espanhol.

 

Depois de termos passado por 3 "torturas" nas
barracas anteriores e estarmos a pensar voltar para trás aparece outro vendedor
a insistir para ir ver a barraca dele. Pergunta-nos de onde somos e o que se
passou a seguir é que não estávamos nada à espera.

 

-Portugal? Batatas com "bacalau" e Emanuel...

 

-Emanuel?

 

-Se elas querem um abraço ou um beijinho nós pimba, nós
pimba.

 

Desatamos a rir!

 

-Tu conheces o Emanuel?

 

-Si, si,"conhoço". Ele queria gravar um CD
comigo...não ter "dinero" para me pagar...3 "milhones" de dólares.

 

Só por aquela risota tinha valido a pena ir até lá.

 

Claro que não me deixou sair de lá sem comprar alguma coisa.

 

Vi uns brincos para a minha filha e perguntei o preço.

 

-40 dólares...

 

-40? (fiz o sinal que estava maluco)

 

-Quanto dás?

 

Andamos ali para trás e para a frente com valores e nenhum de
nós aceitava, até que acabei por dizer que ia embora.

 

-Ok, 10 dólares e dou-te um "regalito".

 

Ainda pensei " um regalito? Ainda me vais pedir
dinheiro por ele".

 

Apesar de sair de lá com uns brincos lindos por 10 dólares e
uma pulseira de oferta tenho a certeza que mesmo assim ainda fui enganada.

 

Provavelmente conseguia tirar aquilo por 5 dólares.

 


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publicado por momentosdisparatados às 12:42 | link do post | comentar | ver comentários (14) | favorito

Sexta-feira, 29.06.12

 

Tinha chegado o dia da excursão...não havia nada a fazer,
ainda que me tivesse passado pela cabeça inventar uma doença súbita.

 

Tinha adormecido a pensar no barco e acordado a pensar no
mesmo.

 

Confesso que o facto de ter pago 216 euros pelas duas
viagens fazia com que a coragem de desistir fosse ficando cada vez com menos
força

 

A viagem de autocarro, desta vez num veículo relativamente
novo foi longa. Ou então era da ansiedade de saber como me ia sair.

 

Ao longo da viagem fomos tirando algumas fotos.

 

Era evidente que era um país pobre e com uma cultura bem
diferente da nossa.

 

Ah, e tive a certeza que lá não havia ASAE.

 

Se assim não fosse jamais poderia existir isto:

 

 

Um talho, com a carne pendurada na rua, às moscas e ao pó.

 

 

Do lado direito estão vários aninais mortos à espera de serem
desmontados para serem colocados à venda.

 

Antes de seguirmos para a ilha fomos visitar os Altos de
Chavon, também conhecida pela Cidade dos Artistas.

 

Um local tão lindo que me fez esquecer o que me esperava.

 

 

 

 

 

 

 

 

Apesar do calor abrasador, valeu a pena conhecer.

 

Finalmente tinha chegado a hora de ver o quanto era forte.

 

Ao entrar para a lancha o coração batia a mil, ainda pensei
"estás a tempo de desistir", olhava para as pessoas tudo brincava,
tudo ria e eu...assustadíssima.

 

Ainda antes de arrancarmos perguntei ao nosso guia Pascoal
"isto vai devagar?"

 

Não gostei da resposta "non...depressa, depressa"

 

Com a cara assustada com que fiquei, lá me explicou que
aquela lancha era seguríssima e além do mais tínhamos os coletes.

 

Se não me sentia nada segura antes de arrancarmos depois é
que foi o delas.

 

Aquilo arrancou em alta velocidade...as lagrimas saltaram.
Achei que não ia aguentar...a velocidade era imensa, a agua a entrar para o
barco, eu a segurar-me e a pensar "mas porque te meteste nisto?"

 

O maridão e algumas pessoas que sabiam do meu pânico
perguntavam ou faziam sinal se estava bem. Eu tentava sorrir, mas os músculos
da cara estavam rígidos.

 

Apenas queria sair dali!

 

 

 

Creio que passados cerca de 20 minutos(o que para mim pareceu uma eternidade) chegamos a um local lindíssimo
e finalmente a lancha parou.

 

Não, não tínhamos chegado ainda à ilha, mas a cor da água
era tão linda que acabei por descontrair e divertir-me.

 

Estávamos exactamente no meio do mar, com água pela cintura a fazer um brinde e a brincar com as estrelas-do-mar.

 

Nunca tinha imaginado ser possível viver aquela
experiência...eu a medricas estava ali?

 

 

O resto da viagem já foi feita com menos medo e já deu para
usufruir da vista magnífica. Coisa que até ali não tinha sido possível.

 

Na ilha estava à nossa espera uma bela lagosta, isto para
cada um.

 

 

 

 

 

 

Depois de algumas horas bem passadas tínhamos de fazer o
regresso...desta vez a bordo de um catamaran.

 

Viagem feita tranquilamente, com muita dança, muita vitamina
T e muita vitamina R.

 

Traduzindo: muito Rum e muita Tequila!

 

Felizmente tinha tido a coragem de ter decidido fazer esta
excursão.

 

Além de ter perdido o medo (quase) de andar de barco, ainda
tinha estado na ilha onde tinha sido gravado o filme "Lagoa azul".

 

Foi pena não ter encontrado o Leonardo Dicaprio...

 

 

 

 


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publicado por momentosdisparatados às 00:36 | link do post | comentar | ver comentários (27) | favorito

Quarta-feira, 27.06.12

O que aqui vou contar foi uma provavelmente a mais difícil e
aterradora decisão da minha vida.

 

Tínhamos a informação de que os hóspedes portugueses iriam
ter a visita de um guia para fazer algumas explicações.

 

Depois de eu e o maridão tomarmos um belo pequeno-almoço
fomos para junto do bar, à espera do tal guia.

 

Estávamos mortinhos por experimentar a piscina e o mar, mas
àquele compromisso não convinha faltar.

 

Depois de nos explicar o que deveríamos fazer no caso de
ficarmos doentes (nunca ir ao médico sem ligar primeiro para a Europe
Assistance), que serviços podíamos usufruir no hotel, a que hora teríamos de
estarmos prontos para o regresso, informou-nos das excursões que poderíamos
fazer.

 

Ora aqui começou o meu "pesadelo"...

 

Alguns de vós sabem do meu pânico pelo mar e lembram-se
certamente de eu dizer coisas do género "nunca vou entrar num barco",
"nem que me ofereçam um cruzeiro eu irei meter-me no mar".

Na altura que começamos a pesquisar a nossa viagem para a
Republica Dominicana tivemos conhecimento de algumas excursões, especialmente
de uma à Ilha Samoa. O meu marido dizia que adorava ir e eu dizia "podes
ir, mas sem mim".

 

Até o nosso guia ter mostrado as fotos da ilha eu tinha as
certezas que a mim não me apanhavam lá, embora tivesse pena pelo maridão.

 

Ao ver as imagens, o coração começou a bater mais forte, os
olhos a ficarem com algumas lagrimas (que consegui disfarçar) e a pensar
"idiota ganha coragem".

 

 

Quem não sabe o que é ter pânico pelo mar não saberá o que
eu estava a sentir...sabia que se não fizesse essa viagem iria arrepender-me,
mas por outro lado pensava " e se eu caio à agua?", "e se o
barco se vira", "e se me dá um treco e estrago a viagem do
pessoal?"...não estava ser fácil.

 

Era o querer e o "não poder". 

 

Como se não bastasse o meu medo do mar, ainda tinha tido um
sonho exactamente no dia em que o maridão me tinha feito a proposta para
marcarmos as férias. Como aqui a menina tem a mania de ir saber o que significa
os sonhos...ora segundo a definição eu não deveria aceitar uma proposta para
viajar e iria sofrer um acidente.

O que é o mesmo que dizer que passei estes meses que antecederam a pensar no "raio" do sonho.

 

Ora para mim estava claro, se o avião não tinha caído, só
poderia ser um acidente com o barco.

 

Eu olhava para o maridão e ele dizia "a decisão é
tua".

 

Custou tanto, tanto, tanto dizer que sim.

 

Iria fazer a excursão dai a 2 dias.

 

Não será preciso dizer que esses dias foram passados com
alguns muitos momentos de ansiedade.

 

 


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publicado por momentosdisparatados às 15:52 | link do post | comentar | ver comentários (10) | favorito

Terça-feira, 26.06.12

A viagem de autocarro durou cerca de 30 minutos, mas pareceu bem mais.

Queria chegar rapidamente ao hotel, não só pelo cansaço, mas porque aquele veículo não me inspirava segurança.

Eu só pensava "bolas" o avião portou-se tão bem e agora corro o risco de não chegar viva ao hotel?

O velho autocarro chiou todo caminho, o motorista tinha o pezito pesado...fazia cada tangente aos outros veículos que eu não sei se não ficou algum motociclista na valeta.

Ah, um dos bancos à minha frente deslocava-se de um lado para o outro. Num momento os bancos estavam juntinhos de repente afastavam-se para se voltarem a juntar.  

Uma aventura e pêras!

Chegados ao hotel fomos recebidos comum cocktail bem fresquinho...que bem que soube!

Depois da papelada tratada fomos conhecer os nossos aposentos.

A cama tamanho XXL, o quarto enorme e a vista magnífica!

 

 

Chegaram as malas, sim porque aqui nós não carregamos as malas (não que isso nos custasse), banhito tomado, roupa trocada estava na hora de sentir a temperatura do mar.

Confesso que estava ansiosa...agua fria não é comigo. Que sensação tão boa...a àguaa era quente!

 

Depressa chegou a fome. Era altura para conhecer a sala de refeição.

Já estive em vários hoteis, e apesar de ser uma "esquesitoide" na comida nunca me queixei(costumo dizer que sou o pesadelo dos cozinheiros), mas este superava todos os outros.

A comida era feita ao vivo (parte dela), a apresentção era linda (os olhos também comem), o sabor divinal!

 

 

 

 

 

 

 

Ainda tivemos tempo para uma bebida, antes de "aterrarmos" na cama.

 


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